Sigo sem a menor vontade de escrever algo que possa ser interpretado como pessoal, mesmo que remotamente. Nada melhor, então, do que continuar no seguro terreno das amenidades. Alguma objeção?... Ótimo! Parafraseando os cartazes exibidos por fanáticos futebolistas em dia de conquista de campeonato: Eu já sabia!
Os tituladores de filmes no Brasil são uns injustiçados. Para constatar o fato, basta visitar qualquer página dedicada à sétima arte que possua uma relação de filmes batizados em Portugal. Comparados aos tituladores lusitanos, os nossos são possuidores de uma sensibilidade que faria inveja ao mais derramado dos poetas românticos (te cuida Álvares de Azevedo!). O engraçado é que, ao ler um forum dedicado ao cinema, encontrei uma mensagem de um gajo a criticar o nome dado no Brasil a "The good, the bad and the ugly". Tá certo, "Três homens em conflito" não é lá grandes coisas, mas ainda assim é melhor do que o estapafúrdio "O bom, o mau e o vilão". Eu só queria saber o que diferencia o mau do vilão. E para não perder a oportunidade, eis uma amostra da criatividade que grassa pela terrinha:
Operação França - Os incorruptíveis contra a droga
Tootsie - Quando ele era ela
Um corpo que cai - A mulher que viveu duas vezes
Matar ou morrer - O comboio apitou três vezes
Sindicato de ladrões - Há lodo no cais
Cidadão Kane - O mundo a seus pés
Pacto sinistro - O desconhecido do Norte Expresso
Faça a coisa certa - Não dês bronca
Ao mestre com carinho - O ódio que gerou o amor
Inocente mordida - Não há pescoço que agüente
Cova rasa - Pequenos crimes entre amigos
Amigos, sempre amigos - A vida, o amor e as vacas
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